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BÉLGICA

Como resumir a sublime geração belga em alguns caracteres. Superação, qualidade e experiência, são alguns adjetivos que representam a atuação belga em 2018.

Seleção taxada, por alguns, de somente “marketing”, e que amarelava diante de camisas pesadas, porém, com determinação, mudaram essa visão, na Rússia.

Ficaram com a medalha de bronze da competição, posição que está marcada como a melhor da história belga, a qual, anterior à essa, havia sido uma quarta colocação, em 1986, no México.

Quatro anos antes, no Brasil, carregavam o peso de ser a possível surpresa da Copa, a Zebra, mais factível, pois, dispunham de jogadores prodígios como, Hazard, De Bruyne, Courtois etc, e mesmo não apresentando um bom futebol, alcançaram as quartas de final, onde não foram páreos para a Argentina.

Mas quatro anos se passaram e, com um novo comandante, Roberto Martínez, que substituía o grande jogador, Marc Wilmots, na função, almejavam voos mais altos, tendo a mesma matéria prima, mas com maior experiência, rodagem.

Com uma formação voltada para o ataque rápido, troca de passes com qualidade e profundidade, exibiram seu potencial ofensivo, nos dois primeiros jogos, onde aplicaram, primeiramente, 3 a 0, no Panamá, e depois, 5 a 2, na Tunísia.

Para o terceiro confronto, contra a Inglaterra, como ambos já estavam classificados, pouparam seus titulares e disputaram quem ficaria com o caminho mais simples até a final. Com o 0 a 0, devido aos critérios de desempate, os ingleses se viam diante da chave mais complicada, mas para “sorte” deles, Januzaj, quis aproveitar a oportunidade de mostrar serviço e marcou um golaço, o qual levou os Diabos Vermelhos para uma maior dificuldade.

Nas oitavas, diante do Japão, o jogo que, teoricamente, seria o mais tranquilo, porém, após um pouco mais da metade da partida já decorrida, os japoneses estavam com dois gols de vantagem no placar, para desespero belga. Contudo, a expertise dos jogadores, concomitante a ingenuidade adversária, resultou numa virada épica, com o terceiro gol, de Chadli, aos 48 minutos, levando-os para as quartas de final.

Pela frente o maior desafio da seleção na Copa, os pentacampeões, o Brasil. Partida muito exaltada pelos europeus, pregando admiração e respeito aos sul-americanos.

E num dos melhores jogos do mundial, a mudança tática, proposta por Martínez, o qual substituiu, Mertens e Carrasco, por Fellaini e Chadli, que deram uma maior solidez à sua criticada defesa, e a partir dos craques, Lukaku, Hazard e De Bruyne, que brincaram no meio-campo brasileiro, abriram 2 a 0, no primeiro tempo. Resultado que permitiu a Courtois fazer seu nome na Copa e mesmo levando um gol, a Bélgica se classificava para uma incrível semifinal.

Agora, o time que não aguentava camisas pesadas, simplesmente, derrubou a seleção mais densa, dentre todas, e buscava uma classificação inédita para a final.

Entretanto, havia outra campeã no caminho, e esta não permitiu o avanço da equipe querida por muitos. Apesar de, no primeiro tempo, as chances mais claras terem a chancela, de acordo com os cidadãos belgas, do país inventor da batata frita, sucumbiram a uma França cirúrgica, que após marcar com Umtiti, de cabeça, segurou a vitória e mandou os Diabos Vermelhos para a disputa pelo bronze.

Depois de uma vitória, de certa forma, tranquila, por 2 a 0, diante dos ingleses, alcançaram sua melhor colocação e após sentirem o baque da eliminação, desfrutaram e se orgulharam de seu desempenho.

© 2018 por Rodrigo Santos Bogajo. Orgulhosamente criado com Wix.com

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