INGLATERRA
País que regrou o futebol, foi uma vez campeão, em 1966, num jogo polêmico, em seus domínios.
Depois dessa conquista, a melhor colocação da seleção em Copas, foi um quarto lugar, na Itália, em 90, o qual se repetiu na Rússia.
Venceram na estreia, diante da Tunísia, a qual não vendeu barato, e a Inglaterra, mesmo sendo muito superior na partida, com diversas chances, só garantiu o triunfo aos 46 minutos, do segundo tempo, com o furacão, Harry Kane, que já havia marcado o primeiro, decretando 2 a 1, no placar.
O segundo jogo foi bem mais tranquilo, aplicaram 6 a 1, na seleção estreante na competição, o Panamá, e embora fosse uma goleada avassaladora, o que ficou marcado, foi a festa panamenha, em comemoração ao seu primeiro gol numa Copa do Mundo.
Já classificados, ingleses e belgas, pouparam seus titulares e travaram um duelo fraquíssimo, onde o pessoal da terra da rainha, saiu derrotado, porém, de certa forma, contente, por ter ido para uma chave mais fácil.
Com o caminho mais “simples”, nas oitavas, enfrentaram a Colômbia, e com um gol de pênalti de Kane, o seu sexto gol, o qual o credenciou para receber o prêmio de artilheiro do mundial, venciam a partida até os instantes finais, mas a partir de um petardo de Uribe, os colombianos foram em massa para a área, esperando a cobrança de escanteio, que para delírio dos amantes do esporte, resultou no gol de cabeça de Mina, levando a partida para a prorrogação e consequentemente às penalidades. Nas cobranças, o goleiro inglês, Pickford, se tornou herói e Dier decretou a passagem para as quartas.
Pela frente a pragmática seleção sueca, mas utilizando de sua maior arma, a bola aérea, ganharam por 2 a 0, sem muitas dificuldades.
A escolha de chaveamento até aquele momento tinha seu valor e na semifinal, enfrentaram a surpreendente, porém, sem tradição, Croácia.
Logo aos 4 minutos de jogo, Trippier, acertou uma belíssima batida de falta, no ângulo, abrindo o placar para os ingleses, mas com o decorrer da partida, desperdiçando algumas chances de ampliar, viram os croatas melhorar e empatar, na metade do segundo tempo, levando a partida para a prorrogação. Apesar da defesa croata adotar uma táctica ineficaz de marcação de bola parada, os gigantes de branco, não conseguiram ultrapassa-los e ainda viram Mandzukic, numa jogada perdida, virar o jogo, acabando com o sonho inglês. Só não voltaram de volta para casa, pois ainda havia a disputa do 3° lugar, contra a Bélgica.
E na reedição do último confronto da fase de grupos, novamente sucumbiram à geração belga, e dessa vez, não saíram tão felizes.
Mesmo com duas decepções seguidas, finalizaram sua trajetória, de certa forma, satisfeitos, por levarem o país à uma posição que a muito tempo não alcançavam.
