TUNÍSIA
“Les Aigles de Carthage” (As Águias do Cartago), como é conhecida a seleção tunisiana, voltava, depois duas edições fora, ao mundial. Sua quinta participação na competição reservou-lhe um grupo muito complicado, com a incrível geração Belga, Inglaterra e a estreante Panamá.
Apesar de nunca ter conseguido a proeza de passar da primeira fase, em qualquer competição, por mínimas que sejam as suas chances e esperanças, você tem que dar o máximo por suas aspirações, e a Tunísia o fez.
Na estreia, foi sufocada pelos ingleses, e mesmo com seu goleiro, Hassen, pegando tudo, acabou sofrendo o gol. Goleiro, o qual, lesionado e chorando, de dor e emoção, deu lugar a, Ben Mustapha, minutos após à abertura do placar. Mas dispondo de garra e determinação, buscaram o empate, com Sassi, ainda no primeiro tempo. Contudo, aos 46 minutos da segunda etapa, o furacão, Harry Kane, cabeceou sozinho na pequena área e deu a vitória, merecida, para o pessoal da terra da rainha.
A Tunísia depositava então, todas suas fichas, na tentativa de pontuação contra a Bélgica, no jogo seguinte.

Com todo o ar disponível em seus pulmões e, exalando orgulho e honra de representar seu país, cantaram o hino com veemência, emocionando, além do povo, o técnico e ex-jogador da seleção, Nabil Maaloul.
Ao decorrer da partida, dois jogadores sucumbiram a lesões, e obrigaram Nabil, a fazer duas alterações, gastando possíveis trocas para o resto do jogo.
A Bélgica abriu 2 a 0 e, a partir de uma falta, Bronn, de cabeça, diminuiu. Porém, para a tristeza dos tunisianos, o previsto se concretizou, e concomitantemente com a vitória dos belgas por 5 a 2, e a já esperada derrota do Panamá para a Inglaterra, mais uma seleção africana deu adeus à Copa do Mundo.
Eles fecham sua participação contra o Panamá, com uma maior possibilidade de levar alguma alegria para seus torcedores.