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RÚSSIA

União Soviética, em Copas, até 94, a Rússia, independente, participou de apenas três mundiais, contando o de 2018.

Os anfitriões tentaram, e conseguiram, mudar a visão do povo, em relação às atuações passadas, nas quais, na Copa anterior, foram desclassificados na fase de grupos, com seu goleiro, Akinfeev, falhando de forma bisonha, e saindo como vilão, além da Copa das Confederações de 2017, onde, também, não passaram do grupo, e somente triunfaram diante da fraca, Nova Zelândia.

Na abertura do mundial, sob olhares de todos, inclusive do presidente, Vladmir Putin, os russos, aplicaram, com facilidade, uma goleada de 5 a 0, em cima da Arábia Saudita, alegrando e aliviando, o ânimo e a desconfiança da população.

Foram confiantes para o confronto decisivo, diante do Egito, derrotado melancolicamente, em sua primeira partida, e após 45 minutos sem gols, logo no início do segundo tempo, a rede balançou, gol do egípcio Fathi, porém contra, abrindo a porteira para os Soviéticos, que aproveitaram o momento e fizeram mais dois, e no final, o faraó, Salah, diminuiu de pênalti.  Triunfo que, concomitante a vitória uruguaia sobre os árabes, classificou ambos para as oitavas de final.

Para o último jogo, o treinador, Stanislav Cherchesov, poupou alguns atletas, e diante de um Uruguai, disposto a alcançar a primeira posição, tomaram um gol, de Suárez, de falta, com nove minutos jogados. Aos 22, contra de Cheryshev, aos 36, Smolnikov, expulso e, aos 44, do segundo tempo, o gol de Cavani, que decretou a derrota russa, por 3 a 0, mas o que realmente importava eram as oitavas.

No caminho, a temida Espanha e, apesar de dispor de melhores jogadores, sucumbiram à vontade russa, que mesmo saindo atrás, buscou o empate, com Dzyuba, de pênalti, e segurou o 1 a 1, até a disputa das penalidades, onde o criticado, Akinfeev, se tornou herói, pegando duas cobranças e credenciando, emocionantemente, a Rússia para as quartas de final, fase que nunca havia alcançado.

Pela frente a surpreendente Croácia, e após 120 minutos de emoção, onde no tempo normal, a Rússia saiu na frente e os croatas empataram, e na prorrogação, o inverso, o qual proporcionou a Mário Fernandes, o brasileiro naturalizado, empatar novamente, aos 9 minutos, do segundo tempo da prorrogação, e levar a decisão para as penalidades. Lá, o próprio camisa 2, que acabara de ser herói, chutou para fora as chances de classificação, e apesar da displicência de Smolov, que deu uma cavadinha e errou, a torcida, orgulhosa do desempenho e de terem sido honrados, aplaudiram muito ao apito final.

© 2018 por Rodrigo Santos Bogajo. Orgulhosamente criado com Wix.com

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