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SUÉCIA

Em alguns casos, para os mais jovens, quando ouvem “Suécia”, em relação ao futebol, relacionam, somente, com o astro, Ibrahimovic, e uma seleção mediana, porém, quando recorrem à história, percebem que, apesar de não apresentarem nenhuma conquista, os suecos têm alguma relevância.

No mundial de 38, ficaram em quarto lugar, no seguinte, em 50, o terceiro lugar e, em 58, em seus domínios, alcançaram o vice, perdendo para o Brasil, do jovem Pelé, por 5 a 2. A partir desse momento, até hoje, alternaram em não participações, desclassificações em fases de grupos, oitavas e quartas, como em 2018, com exceção a 94, onde foram terceiros colocados, ganhando da Bulgária, na disputa pelo 3° lugar.

Seleção que, sem Zlatan Ibrahimovic, seu maior artilheiro e melhor jogador de todos os tempos, desbancou, simplesmente, a Holanda e a Itália, para chegar a Rússia, e obteve uma ótima participação, em sua décima segunda Copa.

Estrearam diante da Coreia do Sul e a partir de uma penalidade, assinalada pelo VAR, convertida pelo capitão e ótimo zagueiro, Granqvist, conseguiram seu primeiro triunfo na competição.

Vitória que, se fosse sucedida por outra, ou até um empate, diante da Alemanha, deixaria os suecos mais tranquilos em relação à classificação, mas resolveram sofrer. Saíram na frente, com um golaço de Toivonen, porém, a partida parecia que queria tomar outro rumo, a Suécia foi prejudicada com um pênalti não marcado, e no início do segundo tempo, sofreram o empate. Resultado que ainda servia, não fosse, tão imprevisto, o futebol, que reservou o esplêndido, para Toni Kroos, o qual no último suspiro alemão da partida, magistralmente, colocou a bola no ângulo, para desespero amarelo.

Derrota, a qual deixou o grupo na última rodada, com todos os times, podendo se classificar.

Rodada que foi animadíssima para todos, exceto torcedores alemães, onde mesmo com menos posse de bola, a Suécia, foi mais incisiva e aplicou 3 a 0, nos mexicanos, os credenciando para pegar a Suíça, nas oitavas.

Países com sonoridade de nomenclatura parecida, mas com diferenças no desempenho em campo, o qual prevaleceu a compactação e o pragmatismo Blagult, como são chamados, que levou mais perigo ao gol adversário, e mesmo sofrendo com algumas investidas, segurou e marcou com Fosberg, a passagem para as quartas.

Pela frente os “inventores do futebol”, os quais deram um ponto final na belíssima trajetória sueca. Com gols de Maguire e Dele Alli, a Suécia, sucumbiu também, aos milagres do goleiro Pickford, e de cabeça erguida, se despediu do mundial.

© 2018 por Rodrigo Santos Bogajo. Orgulhosamente criado com Wix.com

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