É irrefutável que os mexicanos são a melhor seleção da CONCACAF. Tem tradições em grandes competições, tendo participado, incluindo 2018, de 16 edições de Copas do Mundo, onde suas melhores atuações foram em 70 e 86, as quais foram sediadas pelo próprio, chegando as quartas de final. Vem desde 1994, participando consecutivamente, e nessas todas, sendo desclassificado na temida fase de oitavas de final. Normalmente, ultrapassam a barreira dos grupos, mas quando encontram seleções de maior renome, sucumbem ao melhor futebol e/ou ao peso da camisa.

Na Copa passada, no Brasil, se classificaram no grupo da anfitriã, para pegar a Holanda nas oitavas. E o resultado foi? Eliminação, de uma forma amarga. Venciam a partida por 1 a 0, até os 88 minutos, quando proveniente de um escanteio, a bola ficou limpinha, para, Sneijder, sozinho, empatar. E não era só, aos 91, Robben, caiu na área e o juiz marcou, pênalti convertido por Huntelaar, desabando os mexicanos.

Queriam mudar essa sina na Rússia, mas não foi possível.

Estrearam diante da atual campeã, a Alemanha, que prometia mais futebol, do que apresentava. O contexto durante todo o tempo foi, os alemães atacando e o México se defendendo e mostrando perigo nos diversos contra-ataques cedidos. E aos 34, do primeiro tempo, a estratégia montada por Juan Carlos Osorio, deu frutos; o jovem jogador Lozano, do PSV Eindhoven, recebeu um passe açucarado de Chicharito, cortou Ozil, com facilidade e emendou para o fundo da rede. Dali para frente, deram a vida para se defender, e continuaram desperdiçando contra-ataques, mas no final, prevaleceu a estabilidade da zaga, comandada por Ochoa, resultando nos primeiros três pontos da equipe.