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ITÁLIA

A primeira seleção a ser campeã do mundo duas vezes seguidas, deu adeus à sua participação na Copa do Mundo de 2018, melancólica e curiosamente, no estádio, que recebe, dos torcedores, o nome de um de seus maiores jogadores, Giuseppe Meazza, conhecido também por San Siro.

Após ficar em segundo lugar, no grupo G, das eliminatórias europeias, atrás da Espanha, a delegação italiana se deparou com a temida repescagem. Por ser uma tetracampeã mundial, e desfrutar de jogadores de qualidade, o favoritismo pairava sobre o país da bota.

O sorteio deixou a disputa pela vaga entre eles e a Suécia, seleção surpresa que havia desbancado a Holanda, e que não contava mais com o maior jogador da história do país, Zlatan Ibrahimovic.

No primeiro jogo, na Suécia, a Itália saiu derrotada por 1 a 0, e voltava pressionada para seus domínios.

Na volta, diante de sua torcida que lotou o estádio, em Milão, protagonizaram um jogo muito disputado, com chances e reclamações de ambos os lados. Ao final dos angustiantes 90 minutos, e um empate em 0 a 0, a delegação italiana que, na Copa anterior, no Brasil, não conseguiu passar da fase de grupos, nem sequer iria participar do mundial, no ano seguinte.

A única campeã mundial ausente em 2018, ficara novamente fora de uma competição, da qual só não havia participado em 1930 (primeira edição da mesma), no Uruguai, devido a cara e cansativa viagem de navio, até a América do Sul, e em 1958, definitivamente por falta de técnica.

O “ Apocalipse”, como foi descrito o desastre pela imprensa italiana, resultou em algumas baixas. Giampiero Ventura deixou o comando da equipe, e deu lugar para o treinador Roberto Mancini, além de Carlo Vecchio, que deixou a presidência da federação.

Não se pode mensurar o nível de tristeza dos cidadãos italianos, porém uma pessoa que sentiu exacerbadamente esse duro golpe foi, Gianluigi Buffon, campeão do mundo em 2006, eterno número 1 da Azzura, e que poderia ficar marcado como único jogador da história a participar de seis Copas consecutivas, sucumbiu às lágrimas na entrevista após a partida e disse: "Não sinto muito por mim, mas por todos" e além de anunciar sua aposentadoria da seleção, complementou: "Falhamos em algo que, mesmo no nível social, poderia significar muito. É difícil terminar assim. Mas temos orgulho e força e nos levantaremos como sempre fizemos. Deixo um abraço para todos, especialmente para os que compartilharam esse tempo comigo"

© 2018 por Rodrigo Santos Bogajo. Orgulhosamente criado com Wix.com

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