URUGUAI
Torcer para o Uruguai é algo muito satisfatório, pois, independe da importância da partida, os jogadores representam a camisa e o escudo, dando o máximo de si em cada jogada.
Apesar de não apresentar o futebol mais vistoso da Copa, não deixaram sua essência e, exibiram garra e paixão desde o primeiro momento.
Em sua estreia, diante do Egito, de Salah, que devido à sua lesão, não entrou em campo, batalharam com afinco contra a defesa egípcia e a muralha, El Shenawy, até que, aos 44 minutos, do segundo tempo, proveniente de uma falta lateral, cobrada com perfeição, por Carlos Sánchez, o zagueiro, Giménez, alçou um voo, superando todos, para marcar de cabeça, a primeira emoção da Copa do Mundo de 2018.
Vitória nos finalmentes da partida, com a estampa uruguaia de futebol.
Mais tranquilos, foram para o próximo confronto, contra a goleada, Arábia Saudita, esperando por uma maior facilidade, e de certa forma conseguiram. Com gol do maior artilheiro da seleção, Luis Suárez, aos 22, da primeira etapa, o jogo seguiu monótono e sem emoções, terminando, novamente, com uma vitória magra da Celeste.
Já classificados, na última rodada, enfrentaram os anfitriões, e não se mostraram bons hóspedes, como em 1950, no Brasil, pois, com um jogador a mais, durante pouco mais da metade do jogo, aplicaram 3 a 0, graças a Cavani, Suárez e um gol contra de Cheryshev, credenciando-os para as oitavas.
Pela frente Portugal, do melhor jogador do mundo, porém, mesmo levando um gol, situação que não haviam presenciado até aquele momento, Cavani tratou de dar a vitória aos uruguaios, marcando, literalmente, de cara, e para fechar, um golaço, numa batida primorosa.
Nas quartas, os comandados do incrível, Óscar Tabárez, não foram páreos, para a poderosa França, e apesar do goleiro, Muslera, ter dado uma mãozinha, na volta para seu país, chegaram ovacionados pelo povo, que teve ciência, da determinação e do esgotamento possível, apresentado pelos atletas, agradecendo-os por terem representado bem o país.
